quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

AMARE ET AMARI

O que na verdade é o amor? Será que ele existe? O sentimento que a gente tem chamado amor é tão forte como a denominação da própria palavra?



Não escrevo aqui sobre o amor pregando qualquer conceito a respeito do próprio amor. Também não estou escrevendo de forma Lírica. São mais indagações que me faço todos os dias. Não tenho um pré-conceito e nem muito menos um conceito do que seja esse sentimento. Isso hoje, pois no ápice da minha audácia penso que nós crescemos com aquela definição de que o Amor é uma coisa que a gente sente pelo outro e é inacabável. Na sua essência pode até ser. Mas não tenho essa certeza.


Amar e ser amado. Escolhi esse título, talvez, mais como uma ironia. Quase todo dia vejo alguém dizendo que ama outra pessoa, mas nunca vejo uma prova concreta... Somente palavras. Entretanto, pode ser que eu apenas não tenha visto e que sim, realmente, existam provas concretas e não só palavra. E também pode ser que exista até mesmo uma reciprocidade da outra parte envolvida.


O amor acaba? Não sei, mas vejo muita gente dizendo, um dia, que ama outrem e no dia seguinte rompe com a pessoa amada, daí em diante são só estranhos. Contudo, também vejo um casal de velhinhos que estão juntos há setenta anos. Pode ser que seja o amor!


Também pode ser que seja amor o sentimento tão lindo chamado maternidade, isso sim é um sentimento. Mas às vezes encontro mães que não estão nem aí para seus filhos(as) e filhos(as) que não estão nem aí para suas mães.


Mas esse suposto amor que me refiro não é o ágape, no sentido de sentimento materno, muito menos, de um sentimento de Deus para conosco. Estou falando, talvez, daquela paixão que se transforma no amor. Será que uma paixão pode se transformar em amor? Melhor: o que é paixão? E uma coisa leva a outra...


Agora com o meu Lirismo, digo: Não, não. Eu não sou uma pessoa frustrada, afundada em decepções que estou querendo acabar com o amor. Sim, sim. Eu já disse “eu te amo”. Já deixei de dizer. Já menti dizendo. Já me disseram. Mas nesses casos foram aquelas que só palavras predominam. Eu já achei que estava vivendo o amor pleno várias vezes, mas não era. Então, qual o nome desse “achar que estava vivendo o amor pleno”?


Volto a dizer: não escrevo para pregar e/ou conceituar o amor, e sim, indagações (agora externalizadas) sobre o que possa ser. Mas se você ama e é feliz, parabéns! Se isso está te potencializando, ótimo!


Talvez, um dia eu volte a escrever sobre esse mesmo assunto. Minhas perguntas estarão resolvidas. Ou não.


Com a minha total sutileza paradoxal eu lhes recomendo uma única coisa: Ame e seja amado. 

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